segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Decepção, é a palavra.

Quando eu tinha 17 anos eu li pela primeira este poema. Com o que aconteceu hoje foi a primeira coisa que me veio a cabeça.Por incrível que pareça da mesma forma de quando eu tinha 17 anos, hoje aos 30, terminei de ler chorando.

DEPOIS DE ALGUM TEMPO VOCÊ APRENDE...

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
William Shakespeare

terça-feira, 26 de abril de 2011

Em busca de meus leitores...

Mário Osório Marques, no livro Escrever é preciso: o princípio da pesquisa, traz a importância da presença dos leitores na ação de escrever. Quando li isso, fiquei bastante incomodada, de forma que desde então, passei a pensar nestes supostos leitores, amigos ou inimigos, que me olham escrevendo e que dialogam todo o tempo comigo.
Passei dias pensando em possíveis rostos, pois não me agradava a ideia de pessoas participando deste processo, sem que em algum momento não estivessem tido algum envolvimento comigo.
De tanto procurar, acabei por encontrar! E agora me pergunto, como não os enxerguei antes.
Querendo conversar sobre a formação de professores no contexto das tecnologias digitais, nada melhor do que me sentir nas reuniões de quarta-feira, com as minhas amigas professoras da Escola São João Batista. Me faz bem conversar com elas. Me sinto em casa, certa da existência de pessoas que irão dialogar comigo de forma carinhosa, com uma fala enternecida pelo sentimento de amizade. Para estas reuniões me senti bem à vontade para convidar os meus amigos do Grupo de Estudos Inclusão Tecnológica – GEITEC, pois eles também tem muito para contribuir e eu estou muito envolvida com eles.
Antes que eu me esqueça, estou na escrita de uma dissertação e não é só de uma fala doce que esta se constitui. Aparecem então os meus inimigos, os arguidores, aqueles que não me farão esquecer, em momento algum, que este é um trabalho cientifico. Encontrei na banca da primeira seleção do mestrado no Programa Educação em Ciências, bons rostos para estes sujeitos e acrescentei, ainda, um quarto rosto, o da minha orientadora profa. Dra. Sheyla Costa Rodrigues. Quando eu estiver nesta roda de conversa, bem a vontade, estas serão as pessoas que irão questionar, conceitualmente, minha fala.
Sabendo que os questionamentos deste quarteto, por muitas vezes me desconcertarão, assim como os questionamentos de meus amigos também, tomei a liberdade de trazer para a roda, meus amigos autores que sempre depois que eu dizer algo, sustentarão teoricamente as minhas palavras.
Estes são os meus leitores e agora podemos conversar em vários lugares, podendo ser sentados em uma calçada de uma Rua de Rio Grande ou dentro de um carro, a beira da praia ao som do mar ou do cais do porto sob a luz da lua, em salas de aula da universidade ou da escola São João, na minha casa, no croassonho ou em qualquer outro lugar que eu me permitir estar.

Beijão

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Enquanto isso, na Argo...

“Em sua primeira escala, aportaram na ilha de Lemnos, habitada somente por mulheres. É que Afrodite, insultada por estas que lhe negavam culto, castigou-as com um cheiro insuportável de forma que seus maridos partiam em busca das escravas da Trácia. Movidas pelo ódio e pelo despeito, assassinaram seus esposos instalando na ilha uma espécie de república feminina, situação que perdurou até a chegada dos argonautas, que então lhes deram filhos. Na ilha de Samotrácia, segunda escala do grupo se iniciaram nos Mistérios dos Cabiros com o intuito de obter proteção contra naufrágios.[1]


Em Lemnos, primeira escala dos argonautas, estes encontraram mulheres cheias de ódio e de despeito. Acredito que para os viajantes não deve ter sido fácil o enfrentamento com estas castigadas senhoras e se me permito ser carregada por minha imaginação, posso ver os tripulantes da nau dando um passo para trás e repensando se a viagem valeria à pena, até que finalmente ficam e dando filhos a elas, mudam as suas histórias e ao partir descobrem que, também, tiveram modificadas as suas.
 Na segunda quinzena, como tripulante da nau Argo, senti a sensação de estar navegando por águas desconhecidas e me parecia que ia ser assim por toda a viagem, até encontrar o velo de ouro. A busca continua, e agora já estamos na terceira quinzena. A viagem esta sendo uma grande aventura e navegar por águas desconhecidas nem sempre é tão fácil.
Os questionamentos feitos por minha orientadora, professores e colegas que estão envolvidos na escrita de suas dissertações ou teses, sempre gera transformações. Não tenho saído de salas de aula ou reuniões da mesma forma que entrei. Há sempre muitos pontos de interrogação que me acompanham e muitas certezas que me abandonam.
Nesta terceira quinzena, voltei meu olhar, como se em algum momento me tivesse sido permitido tirar os olhos, ao projeto de pesquisa. Pensei na meta, nas questões, na metodologia de análise, e acabei sentindo a necessidade de, antes de mais nada, entender de onde vieram as minhas inquietações.
Parei no meio da aula de metodologia da pesquisa e voltei ao passado. Percorri os labirintos de minha memória e me deparei como bolsista do projeto Escola- Comunidade - Universidade (ESCUNA), no ano de 2006 na Escola Municipal Viriato Corrêa e nos anos de 2007/2008 na Escola Municipal São João Batista.
Relembrei as atividades realizadas no Laboratório de Informática e as inquietações e resistências dos professores que não conseguiam se desprender de suas concepções, o que lhes impedia de realizar um trabalho com os alunos, utilizando as tecnologias digitais.
Diante de tantas lembranças me deparei com o meu tema de pesquisa: a inserção das tecnologias digitais na prática docente. Parei e dando um passo para trás, estranhei a situação, mas sem pensar em desistir, decidi enfrentá-la de forma que agora não sou mais a mesma Maria de Fatima, mas outra.
A viagem continua. Chegamos a Ilha de Samotrácia e somente vivendo esta experiência saberemos o que irá acontecer. Eu, sigo em busca daquilo que não tenho.


[1] Disponível em: >. Acesso em abril de 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

Com o velo de ouro nas mãos, retorno, ou não, para possuir meu trono!

Como tripulante da nau Argo, sinto a sensação de estar navegando por águas desconhecidas e me parece que vai ser assim por toda a viagem, até encontrar o velo de ouro. O grande problema é que quando finalmente, nesta busca eu tiver em minhas mãos o velo almejado, talvez eu olhe mais além e não sinta vontade de voltar para casa e tomar o meu trono, mas agora com o espírito de um argonauta, eu sinta a necessidade de continuar navegando em busca de muitas outras aventuras.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Sugestão de Leitura

Educar pela pesquisa: ambientes de formação de professores de ciências da Profa. Maria do Carmo Galiazzi


Uma carta para mim!

Querida Maria de Fatima

Hoje, em uma manhã de muita chuva, fiquei na cama toda a manhã embalada pelo barulho gostoso que a chuva fazia no telhado. Aproveitei para ler o livro Educar pela Pesquisa da Profa. Maria do Carmo.
Enquanto eu lia, cada vez mais pensava em ti e nas coisas que compreendo importantes de serem ditas.
Estou orgulhosa de ti pelas transformações que vem ocorrendo nos últimos dois anos. Daquela Maria, aluna infrequente do curso de Matemática à Maria que frequenta todas as aulas, sem faltas. De uma Maria de postura passiva a uma Maria que vem buscando autonomia em suas atitudes. Este é um crescimento que considero muito significativo.
Entretanto, não tenho como não deixar de comentar a forma como estas encarando o Mestrado. As vezes te sinto meio perdido e angustiada, correndo sem saber para onde. Tua ansiedade é visível e acredito que grande parte disso é determinado por tua estrutura que não consegue se desprender das certezas.
Maria, estar em uma pesquisa é deixar emergir e analisar. Nada esta pronto! Antônio Flavio Moreira, et al, salientam no livro Para quem pesquisamos, para quem escrevemos: o impasse dos intelectuais, "quem tem certezas não tem boas razões para fazer pesquisa. Hoje sabemos que a dúvida, a incerteza, a consciência de nosso ainda não saber é que nos convida a investigar e, investigando, podermos aprender algo que antes não sabíamos".
O que entendes sobre "As tecnologias digitais na prática educativa"? Não sabes nada ainda, porque estas te constituindo junto com o teu objeto de estudo. Esta pesquisa irá contribuir para embasar as tuas futuras práticas como docente. Por enquanto segues aquilo que outros dizem, estas em um processo de imitação e percebo também que continuas tendo uma postura passiva, só que agora com uma máscara de pesquisadora. 
Um pesquisador deve ter autonomia e para isso é necessário estudar de forma comprometida. Tuas produções precisam ser discutidas com tua orientadora, mas não preciso nem dizer que somente irás conseguir estes momentos de discussão, que serão de extrema importância na construção de teu conhecimento, quando adotares uma outra postura frente as tuas investigações (ler mais e mais).
"Dar voltas com", significa conversar e conversar é uma ação que se dá entre duas pessoas e não entre uma pessoa falando e a outra apenas ouvindo e agindo sem entender.
Lembra quando Jesus disse ao mar revolto, "acalma-te"? Pois eu digo isso a ti: acalma-te e deixa que a tua pesquisa se mostre. Não existe um caminho a priori para quem pesquisa, por isso espera que o caminho se mostre em teu caminhar. Um dia de cada vez!
Agora vou indo, ler mais um pouco.

Nos falamos!
Beijão

sábado, 15 de janeiro de 2011

Tu És o meu viver

O Sábado chegou, é hora de silenciar a voz do mundo e ouvir somente a voz de Deus.


Feliz Sábado!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sugestão de Filme

Pessoal, eu indico o filme MAMMA MIA!
O musical, tem suas histórias inspiradas nas letras do ABBA. É um show de interpretação.

A jovem sonhadora e romântica Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e por não conhecer seu pai biológico, envia três convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgård), para que os três compareçam a seu casamento.
É que sem sua mãe saber, Sophie leu seu diário e viu que um dos três homens podem ser de fato seu pai, e mesmo ela não sabendo qual deles é , quer que eles presenciem esse momento de felicidade em sua vida ao seu lado, só que a reação da sua mãe, a destemida Donna (Meryl Streep) quanto a isso, não é das melhores.


Esta para mim foi uma das melhores cenas do filme.



Então, onde esta a pipoca?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Um texto pra chamar de meu...


Entender a pesquisa como um processo de busca por aquilo que não temos, nos direciona a estar atentos as nossas experiências, desejos e inquietações. Para Marques (2008, p. 94), o tema de uma pesquisa “não pode ser uma imposição alheia. Deve ele tornar-se paixão, desejo trabalhado, constituído pelo próprio pesquisador”. Lankshear e Knobel (2008) salientam que a pesquisa é norteadora de nossas vidas profissionais, não somente sendo um dever ou a busca por uma qualificação.
Nesta busca pelo que não tenho, encontrei o livro: Um texto pra chamar de seu: preliminares sobre a produção do texto acadêmico da autora Claudia Perrotta, que inclusive já sugeri em outra postagem. O título do livro já é um convite à sua leitura, pois remete, automaticamente, para a música "Mesmo que seja eu" do Erasmo Carlos. Eu gosto das músicas do Erasmo. Tem uma música chamada "A carta", gravada pelo Legião Urbana que ganhou um toque especial com a participação do Erasmo. 
Voltando ao livro!
A leitura tem me feito pensar em "um texto pra chamar de meu...". Como na figura que ilustra esta postagem é assim que penso minha dissertação. Penso em uma escrita que me abraça. Tenho pensado sobre o que escrever, como escrever e para quem escrever. Sempre procurando leitores imaginários que se transformam em amigos ou inimigos.
Só por curiosidade, quem você é? Amigo ou inimigo?

Beijão 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Resultado da Prova de Proficiência da UCPel

O Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências, exige a nível de mestrado, proficiência na Língua Inglesa. No dia 8 de dezembro de 2010, realizei a prova na Universidade Católica de Pelotas. Foi um momento tenso, pois fui de carona com um casal de amigos meus, o Robert e a Vanda, e não sabíamos como chegar à Universidade, por isso acabamos entrando na sala para fazer a prova no último minuto. Ainda bem que a fiscal permitiu a entrada e podemos realizar a prova. Hoje saiu o resultado, fiquei com 5,2 na avaliação, o que não me coloca na lista dos que tem habilidade em inglês, pois a exigência do PPGEC é média 7,0. Mas, estou muito contente, por ser a minha primeira prova neste nível e por meu parco contato com Inglês, compreendo que 5,2 não é uma nota ruim. 
Realizarei a prova, novamente, no segundo semestre de 2011 quando já estarei, provavelmente, no livro 3 do curso de Inglês que estou fazendo.
Darei notícias.
Beijão

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

The Devil Wears Prada

Quando estamos falando da escrita de uma dissertação, podemos divergir em muitos pontos, mas todos concordamos de que este processo necessita de uma boa orientação e por isso não existe orientando sem orientador.
Chegou o momento de tecer alguns comentários sobre a minha orientadora. Apresento a vocês, a Profa. Dra. Sheyla Costa Rodrigues.
Como já falei em outra postagem, meu trabalho de pesquisa com a professora Sheyla começou no início de 2009, quando fui bolsista de Iniciação Cientifica (em um outro momento conto para vocês como foi esta história). Desde os primeiros contatos, tive certeza de que estava diante de alguém do tipo Miranda Priestly, personagem de Meryl Streep no filme The Devil Wears Prada (O diabo veste Prada) de 2006.
Gosto muito do trabalho da Meryl Streep, então acabo assistindo todos os filmes que contam com a participação dela. Não apenas uma, mas várias vezes e toda vez que assisto esta maravilhosa produção que rendeu a Sra. Streep indicação ao Oscar de melhor atriz e o Globo de Ouro na mesma categoria, lembro da Sheyla.
Do bom gosto ao se vestir ao MacBook, qualquer semelhança não parece ser mera coincidência!
Uma das cenas do filme que mais evidencia a semelhança é aquela em que a Miranda olha para Andy Sachs e dispara: “Por favor, aborreça outra pessoa com as suas perguntas”.
Espero que vocês entendam que em momento algum estou queimando a minha orientadora. O que quero dizer é que assim como a Miranda, a Sheyla tem um estilo muito imponente, respeitoso mesmo. Encara o trabalho com excelência, acreditando nas transformações provenientes da convivência e se sentindo responsável por aquilo que cativa. Ela é simplesmente a melhor, não tem para ninguém.
Com Formação Inicial em Pedagogia, Mestrado em educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e o Doutorado em Informática na Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, ela não é fraca!
Vocês podem me chamar de puxa saco, do que quiserem. Eu não me importo. Sou orientanda da Dra. Sheyla Costa Rodrigues e tenho muito orgulho disto. Ser orientada por ela é como trabalhar na Runway Magazine, com muitas exigências, um olhar atento a tudo o que você esta fazendo, tranqüilidade de não se estar sozinho e certeza de que é ali que muita gente gostaria de estar.
Deixo o Trailer do filme para vocês recordarem e terem uma noção do que estou falando.


Inseri, também, o clip de uma das músicas que compõem a trilha sonora.


Beijão

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Grupo de Estudos Inclusão Tecnológica - GEITEC

Apresento a vocês o Grupo de Estudos Inclusão Tecnológica – GEITEC, a pesquisa que estou desenvolvendo tem como campo de análise as ações deste grupo de estudos. O GEITEC concebe a formação de professores como alicerce para a melhoria da qualidade do ensino, entendendo que a incorporação de inovações tecnológicas pode contribuir para essa melhoria e visa buscar nas suas atividades, problematizar o imbricamento das tecnologias digitais e de metodologias de ensino e de aprendizagem em ambientes educativos tendo na discussão e na experimentação, com ferramentas da tecnologia digital, seu foco de trabalho.
Bom, mas esta é uma forma muito séria de apresentar o GEITEC e eu diria que esconde, e muito, o que este grupo representa para mim. Eles são meus amigos, parceiros de todas as horas. Rir, chorar, bagunçar, divertir, brigar, escrever, sair, apresentar, debochar, esconder, colar e criar são nossas ações constantes. É muito bom trabalhar com este grupo, pois não existe rotina, existem ideias que surgem constantemente e que são colocadas em prática a qualquer momento, ainda mais quando se está falando de boa comida e muitas risadas.

Da esquerda para a direita: Kellen, Tiago, Maria, Adriana, Michele, Vanda e Sheyla.


domingo, 9 de janeiro de 2011

Sugestão de Leitura

De repente, uma dissertação!
A exigência é 10% inspiração e 90% transpiração, por isso, muita leitura.
Desde que entrei no mestrado tenho procurado entender o que é pesquisar e o que envolve uma dissertação. Destaco três livros que estão contribuindo muito nesta busca, são eles:
Escrever é preciso: o princípio da pesquisa de Mario Osorio Marques.

 

Pesquisa Pedagógica: do projeto a implementação dos autores Colin Lankshear e Michele Knobel.


Um texto pra chamar de seu: preliminares sobre a produção do texto acadêmico da autora Claudia Perrotta.



Dadas as dicas, vou continuar a leitura!

sábado, 8 de janeiro de 2011

"Fecho os olhos e agradeço a Deus por criar o Sábado como um dia Seu e meu"

Ufa! Nem acredito que hoje é Sábado, dia de descansar.
Como a maioria dos Adventistas do Sétimo Dia vou a igreja, participar da escola sabatina e depois do culto. Gosto do dia de Sábado, por ser um dia diferente dos outros, separado mesmo. É quando tenho a oportunidade de sair de toda a correria da semana. São momentos de distanciamento e de (re)pensar. Não vou tentar explicar o que sinto no dia de sábado, vou deixar a letra da música "Descanso para o coração" do Quarteto Arautos do Rei fazer isso por mim.


Feliz Sábado à todos!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

De repente, uma dissertação!

Licenciada em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande - FURG, ingressei no Mestrado do Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências da Universidade Federal do Rio Grande - FURG, no segundo semestre de 2010, na linha de pesquisa: as tecnologias educativas no processo de aprendizagem.
Fazer mestrado sempre fez parte de meus planos, mas ingenuamente, nunca tinha pensado na dissertação. Por isso o nome do blog, De repente, uma dissertação! Não que eu não soubesse que a dissertação é uma exigência dos Programas de Pós-Graduação em nível de mestrado, quando falo "De repente, uma dissertação!", não estou querendo dizer que não era sabedora de sua existência, mas que ainda não tinha me deparado com o que significa escrever uma.
Confesso que não é um processo fácil. Todo o dia traz consigo muitas mudanças, provenientes de novas descobertas. É um processo de aprendizagem constante. A construção se dá no mesmo ritmo que a desconstrução.  É um ciclo onde tudo se transforma e não deve haver apegos.Uma hora esta tudo ali, estruturado e perfeito. Na hora seguinte não há nada mais e tudo começa outra vez.
Por isso estamos aqui, buscando compartilhar cada movimento deste processo de construção de uma dissertação.

Beijão

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Querido diário, diário contábil, diário virtual.


Comecei o estudo sobre o uso dos blogs em março de 2009, quando iniciou minha experiência como bolsista de Iniciação Científica - CNPQ da Profa. Dra. Sheyla Costa Rodrigues. Uma das primeiras coisas que me lembro de escrever sobre a ferramenta blog foi: "Blog tem origem na palavra Weblog que é a junção das palavras Web + log, ou seja, diário virtual. Para Marinho (2007) os blogs são uma forma de fazer registros na internet. Estes registros são feitos por postagens chamadas posts que possuem título e data, seguindo uma ordem cronológica decrescente". Gosto desta escrita até hoje, mas até este momento, era só uma escrita. Nunca tive o hábito de escrever em diários. Aqueles em que se escrevem, em folhas decoradas, os segredos que precisam ser guardados e por isso tem aquela chavezinha (que sempre se perde e depois um grampo vira chave), onde se começa a escrever: “querido diário...” e depois se cola um adesivo. Não, eu nunca gostei deste tipo de diário.

Mas, eu tive um diário!

Quando eu estudava na Escola Estadual Getúlio Vargas, fazendo o curso de Técnico em Contabilidade, nós tínhamos um diário. Ele era entregue a cada aluno, no inicio do ano letivo e precisava ser cuidado, pois a escola não disponibilizaria um segundo exemplar em caso de qualquer catástrofe que pudesse acontecer. Bom, aquele foi o meu diário. Eu gostava daquele diário. Todos os dias escrevíamos os possíveis lançamentos de uma empresa nas folhas daquele livro. Lembro-me de, em casa, procurar um lugar tranqüilo e com muita calma ir quase desenhando as letras enquanto escrevia para não correr riscos de errar, pois quem errava tinha as folhas do diário grampeadas, notas descontadas e precisava fazer tudo de novo. Nunca tive grampos no meu diário!
Muito tempo depois, surge outro diário. Um diário virtual. Desde o primeiro contato que tive com o Blog já se passaram dois anos e é natural que se questione porque a primeira postagem vem somente agora. Não sei ou sei. O fato é que somente agora senti a necessidade de escrever sobre este momento. E que momento! Mestranda do Programa de Pós-Graduação Educação em Ciências da Universidade Federal do Rio Grande. De repente, uma dissertação!